Gestão preditiva facilita planejamento urbano e reduz filas de espera
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Uma das grandes lições que a pandemia nos trouxe é que não podemos seguir fazendo as coisas sempre do mesmo jeito, muito menos no modo automático ou em cima da hora. E isso vale – especialmente – para as entidades públicas, onde a forma de fazer gestão em muitos casos assume a função de bombeiro: ir resolvendo os sinistros à medida que ocorrem, muitas vezes quando já é tarde demais. No entanto, a população tem a necessidade de uma gestão preditiva, que é quando se utiliza os dados disponíveis para prever cenários e, de antemão, criar as soluções necessárias. Isso, claro, requer investimentos em tecnologias de última geração, como a nuvem e inteligência artificial.

Vejamos um exemplo bem simples:

  • Situação: todos os anos, nascem crianças na cidade, chegam famílias novas, algumas se mudam de bairro e outras deixam definitivamente o Município.
  • Problema: como saber quantas vagas serão necessárias em creches para o próximo ano?
  • Solução comum: abrir as vagas conforme a capacidade de cada unidade e esperar as matrículas ocorrerem. Quando a unidade tiver a sua cota preenchida, abre-se a lista de espera, mantendo as crianças e famílias aguardando até haver a disponibilidade de vagas, ou indicando outra unidade, mesmo que fique longe de onde a família vive ou trabalha.
  • Solução mais eficiente: aplicar gestão preditiva com inteligência artificial, identificando os padrões e tendências da demanda pela educação por unidade, com análises de volumes massivos de dados que geram sugestões para tomada de decisões. A partir disso, ter o caminho a seguir automaticamente indicado pela IA, que já considerou diversos cenários possíveis e otimizou não só o investimento de recursos públicos, como a mobilidade urbana e promoção da qualidade da educação. Com isso, a gestão pública sabe, com anos de antecedência, qual unidade precisará de ampliação, para que todos os alunos sejam atendidos imediatamente, eliminando-se as filas de espera e promovendo o desenvolvimento econômico da cidade com educação de qualidade.

Um cenário ideal, mas ainda distante, afinal, apenas 2 em cada 10 prefeituras utilizam algum sistema de apoio à tomada de decisão, segundo o TIC Governo Eletrônico 2021, divulgado em Julho/2022 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que é ligado à Unesco. Felizmente, já existe inteligência artificial para apoiar na tomada de decisões na gestão pública, permitindo considerar milhares de cenários, definir o melhor curso de ação, e analisar dados de forma 360º. 

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Exemplo de tela da IA Dara, que tem a capacidade de apresentar os motivos da evasão escolar, reconhecendo e identificando a realidade de cada Município, escola, turma, e aluno, o que permite uma gestão preditiva da Educação Municipal. Imagem: IPM/Reprodução.

Atende.Net e Dara permitem fazer gestão preditiva

Criado pela GovTech brasileira IPM, o Atende.Net foi a primeira solução totalmente integrada e 100% em nuvem para gestão pública, e hoje já está presente em mais de 700 entidades. Ele integra em uma jornada única e digital, com cadastro único de todas as áreas da administração (Contabilidade, Fiscal, Suprimentos, RH, Social, Educação, Saúde, Tributário, Cemitérios, Procuradoria, etc.), permitindo colaboração em tempo real e estratégias mais robustas para o desenvolvimento das cidades, de forma integrada.

Ainda, por ser uma solução nativa web, como são denominadas as tecnologias desenvolvidas com performance e engenharia especializada para funcionar pela Internet, funciona de qualquer dispositivo com acesso à Internet, a qualquer hora, sem exigir instalações locais. 

Agora, o ecossistema IPM também conta com a primeira Inteligência Artificial especializada em gestão pública, a Dara, que foi apresentada ao mercado em maio de 2023. Essa tecnologia é 100% nacional, e foi desenvolvida em colaboração com gestores públicos, engenheiros, pesquisadores, professores, e médicos.

Dara utiliza algoritmos de machine learning, que analisam altos altos volumes de dados complexos com taxa de confiabilidade acima de 95%, considerando milhões de parâmetros e gerando centenas – ou milhares – de cenários possíveis para cada decisão. Além de já apresentar resultados com profundidade e complexidade de decisão superiores à capacidade humana, Dara ainda aprende e evolui ainda mais com o tempo.

“Dara é capaz de antecipar demandas por serviços públicos com anos de antecedência, como o caso de quantas vagas em creches serão necessárias daqui a 3 anos. Ela também consegue prever quantas e quais pessoas deverão ter diabetes nos próximos anos no Município, de forma que seja possível promover ações educativas e de acompanhamento para evitar esse quadro e, consequentemente, o aumento dos gastos com a saúde pública”, explica a Líder de Inteligência Artificial da IPM, engenheira Ana Luíza Mees. 

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Dara analisa dados concretos do Município

Como trabalha de forma integrada ao Atende.Net, Dara não exige novas conexões ou inserções de dados. Ela estuda o histórico de dados real do Município já contido no Atende.Net, indicando os cenários ideais. O objetivo é guiar o trabalho do gestor público, e Dara preserva a autonomia e embasamento da gestão ao apresentar as justificativas para cada recomendação para decisões com melhor embasamento técnico.

“A decisão final sempre será do gestor, mas ele não vai ter que escolher entre um caminho ou outro às cegas”, reforça a engenheira Ana.

Com isso, Dara permite o desenvolvimento da chamada gestão preditiva, antecipando demandas e permitindo enxergar além dos dados e realidade atuais. Como a IA considera a situação da cidade e serviços públicos daqui a alguns anos, ela permite já antecipar ações no presente, para que as obras ou mudanças necessárias sejam possíveis no tempo certo e da forma mais eficiente possível, com a quantidade e localização mais eficaz para as unidades da infraestrutura urbana.

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