Saúde 4.0 x Saúde 5.0: o que muda e quais os impactos?
Por
IPM
25 nov, 2025
Tempo de leitura: 5 mins
Última atualização: 25 nov às 15:11
As transformações digitais também modernizaram a área da saúde, o que motivou, inclusive, a criação de conceitos importantes como Saúde 4.0 e Saúde 5.0. Apesar das semelhanças, é importante ressaltar que os dois campos possuem diferenças. Neste artigo vamos explicar o que são, o que muda e quais os impactos delas na gestão pública e na vida da população.
Histórico da Saúde 4.0
O termo Saúde 4.0 surgiu na esteira da 4ª Revolução Industrial, com foco na otimização de processos por meio da aplicação de tecnologias. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Saúde 4.0 é um campo de conhecimento associado ao desenvolvimento e uso de novas tecnologias para melhorar a saúde de fato. Dessa forma, expande-se a e-Saúde (saúde digital) para incluir consumidores digitais, abrangendo smart devices (serviços inteligentes, em português) e equipamentos conectados à internet.
As tecnologias centrais incluem:
Big Data (coleta, processamento e análise de grandes volumes de dados);
O principal impacto é a maior eficiência de fato nos serviços, a centralização das informações e a otimização do fluxo de pacientes. E, como resultado, gera-se diagnósticos mais precisos, contribuindo para a redução de custos operacionais. Sistemas inteligentes, por exemplo, são capazes de analisar dados coletados em exames com mais precisão e em velocidade até 150 vezes maior que um humano.
Da saúde 4.0 a Saúde 5.0
A transição da Saúde 4.0 para a Saúde 5.0 representa um salto importante, mudando o foco da digitalização e otimização para a humanização e o cuidado centrado no paciente. Embora a Saúde 4.0 tenha tornado os sistemas integrados, a Saúde 5.0 busca uma conexão ainda maior, permitindo a unificação e o compartilhamento seguro e padronizado de dados entre diferentes sistemas e dispositivos (interoperabilidade) para monitorar pacientes e orientar profissionais de saúde de forma mais eficaz.
Os pilares da mudança para a Saúde 5.0 são baseados no aumento de três pontos-chaves: conectividade, qualidade e segurança. A grande mudança está na centralização do paciente como foco da abordagem médica, ou seja, priorizando a individualidade e combinando a alta tecnologia (IA, IoT, blockchain e telemedicina) com uma abordagem mais humana e personalizada. Isso possibilita análises preditivas de doenças, scores de risco e prognósticos com base em dados mais precisos, fortalecendo, por conseguinte, a tomada de decisão clínica e a colaboração interdisciplinar.
Impactos na saúde pública
Uma das principais mudanças é a melhoria na jornada digital do paciente, que passa a ser mais fluida, contínua e centralizada, o que, por sua vez, eleva a qualidade de vida e promove um uso mais racional dos recursos em saúde. Enquanto a Saúde 4.0 focava na personalização com base em dados genéticos e biomarcadores, a Saúde 5.0 enfatiza a empatia e o relacionamento médico-paciente, garantindo uma experiência de cuidado mais adequada. Nesse sentido, permite que o paciente fique mais conectado e seguro de suas escolhas, orientado por dados mais precisos.
Nesse contexto de avanço, as tecnologias desenvolvidas pela IPM Sistemas, como o Módulo Saúde do Atende.Net e a IA Dara, oferecem uma gestão personalizada. Elas permitem a digitalização de todos os processos e a centralização das informações, como o Prontuário Eletrônico, em toda a rede de atenção primária. Além do apoio na previsão de diagnósticos de doenças como diabetes, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.
Os sistemas da IPM são baseados em cloud computing (computação em nuvem) e permitem serviços como a marcação/cancelamento de consultas. Além disso, também possibilitam a obtenção de resultados de exames pelo Portal de Autoatendimento ou aplicativo, sem a necessidade de deslocamento do cidadão até a unidade de saúde. Dessa maneira, não só reduz a burocracia e aumenta a agilidade para o cidadão, como também oferece informações em tempo real para o gestor público, que pode tomar decisões orientadas por dados, controlar o orçamento e aumentar a eficiência na distribuição de recursos.
A integração de dados do paciente, acessível simultaneamente por toda a equipe médica, independentemente da unidade de atendimento, é um ganho que reduz custos com exames desnecessários. Com isso, ganha-se o histórico completo, resultando em um atendimento mais humanizado e qualificado, mudando a vida dos cidadãos com cuidado contínuo e mais eficaz.