Inteligência Artificial na gestão pública: como criamos Dara - IPM
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Falar de Inteligência Artificial na gestão pública é falar de um assunto que é cada vez mais recorrente. Enquanto a IA já é tida como a tecnologia dos últimos anos e o setor privado vem avançando no seu uso para construir soluções mais eficientes e otimizadas, a administração pública ainda caminho a passos mais lentos.

Pensando nesse cenário, a IPM Sistemas lançou Dara, a primeira Inteligência Artificial para gestão pública no Brasil. O processo de criação da IA envolveu etapas rigorosas e treinamento direcionado para resolver questões da gestão pública. Hoje, abrimos um pouco sobre como foi o processo de criação da Dara.

O que é Inteligência Artificial?

IA é um campo mais amplo da ciência da computação que se concentra em criar máquinas que possam realizar tarefas complexas que normalmente eram restritas a seres humanos, interpretando dados, projetando cenários ideais e tomando decisões. Costuma ser desenvolvida para cenários onde possa executar suas atividades tal como um ser humano, porém, com altos níveis de rapidez e assertividade.

A IA abrange uma ampla gama de tecnologias, incluindo machine learning e deep learning. Nos últimos anos, a IA tem experimentado um crescimento exponencial, com aplicações em diversas áreas, como saúde, finanças, manufatura e entretenimento.

As etapas do desenvolvimento de uma Inteligência Artificial

O desenvolvimento de uma Inteligência Artificial pode ser dividido em duas etapas principais: pesquisa e desenvolvimento, e treinamento.

Pesquisa e desenvolvimento

O primeiro passo é definir o problema que a Inteligência Artificial deve resolver. Por exemplo, se a ideia é criar um chatbot, é preciso definir o que ele deve ser capaz de fazer, como responder a perguntas, gerar conteúdo ou realizar tarefas. No caso da Dara, desde sua concepção, a proposta era criar um assessor superinteligente para gestão pública. O objetivo era auxiliar a administração na condução de prefeituras mais eficientes e auxiliar na tomada de decisões estratégicas.

A etapa seguinte é a coleta de dados que serão usados para treinar a Inteligência Artificial. A escolha de quais dados utilizar leva em consideração a quantidade e qualidade de dados no sistema disponível, as pesquisas prévias na área, a qualificação dos profissionais envolvidas no desenvolvimento e como a etapa de testes será conduzida.

Esses primeiros dados selecionados, embora qualificados segundo a equipe, também passam por um “processo de limpeza”. É importante que a estrutura de dados seja ideal para criar o modelo de Inteligência Artificial alinhado ao objetivo.

Treinamento

O treinamento é a etapa em que a Inteligência Artificial aprende a realizar a tarefa definida. Essa etapa é realizada usando algoritmos de machine learning, que permitem que a Inteligência Artificial aprenda a partir dos dados coletados.

Com esses dados, uma primeira versão do modelo de IA pode ser rodada. No processo de criação da Dara, esse momento foi utilizado para validar os dados selecionados, identificando parâmetros que deveriam ser inseridos ou retirados.

O treinamento da Dara continuou quando a Inteligência Artificial recebeu entradas inéditas, ou seja, dados nunca vistos pelo modelo, para realizar previsões. Esses resultados são confrontados com a realidade e é possível estabelecer as primeiras métricas que ajudam a nortear mudanças nos dados utilizados e no próprio algoritmo.

Desenvolvimento de produto

Uma etapa posterior ao processo em si de desenvolvimento da IA, mas igualmente importante, é o processo de desenvolvimento de produto. Quando a primeira versão do modelo de Inteligência Artificial é finalizada, a equipe concentra-se na melhor forma de apresentar essa IA ao usuário. E, no caso da Dara, a melhor forma de realizar a integração na interface do sistema existente, o Atende.Net.

Nessa etapa, são definidos informações que podem ser requisitas e como serão apresentadas, além de outras questões como gráficos de apresentação e usabilidade para facilitar rotina dos usuários.

Dara é capaz de atender de forma natural e orgânica através da Inteligência Artificial

Dara é a primeira assistente virtual para gestão pública que realmente usa Inteligência Artificial

Surgimento da Dara

O início da trajetória da Inteligência Artificial da IPM iniciou com a estruturação dos times de Data Science e Data Analytics. A longa jornada resultou em uma equipe composta por especialistas em inteligência artificial, administradores públicos, professores, engenheiros e médicos, para criar uma tecnologia abrangente para a gestão pública.

Dara foi treinada com mais de 1.300.000 parâmetros, com diversas pessoas, municípios e condições. Apesar disso, Dara continua aprendendo para considerar as circunstâncias únicas de cada cidade e pessoa. Dessa maneira, é uma tecnologia que pode ser utilizada em cidades dos mais diversos perfis, com alta taxa de confiabilidade superior a 95% em várias áreas.

Como foi construída sobre a base tecnológica do Atende.Net, um sistema de gestão integrado e com banco de dados único, Dara permite utilizar dados que já são automaticamente preenchidos no sistema durante uso rotineiro por cidadãos, servidores e gestores. Ou seja, ela utiliza dados de qualidades e que normalmente eram mal-empregados.

Dara trouxe toda essa tecnologia de ponta para o setor público, permitindo que sejam tomadas decisões mais inteligentes, com abrangência, confiabilidade e aplicações que ainda não existem nem na área privada.

Solução pioneira na gestão pública

“O desenvolvimento da tecnologia é resultado de vários anos de esforço de uma equipe multidisciplinar. Esta equipe é composta por engenheiros, biomédicos, médicos e gestores públicos”, afirma Ana Mees, graduada em Engenharia Biomédica pela Duke University. Ela acrescenta que “o uso de machine learning e redes neurais profundas traz novas informações e previsões para o trabalho no setor público”.

Toda essa inovação só foi possível pelo compromisso da IPM com o desenvolvimento das cidades. Com um sistema de gestão pública integrado e banco de dados únicos, a empresa foi pioneira em tecnologia cloud computing em 2012. Investiu em uma plataforma única de dados 100% em nuvem, nativa web, sem emuladores, quando falar em solução cloud ainda era um desafio no Brasil.

Posteriormente, a empresa, inspirada por tendências globais de tecnologia, formou um time de especialistas para modernizar ainda mais o setor público. Tudo com objetivo de transformar cidades e ajudar a criar gestões mais eficientes, econômicas e transparentes por todo Brasil. Assim, surgiu a Dara, a primeira Inteligência Artificial para gestão pública abrangente.

A nova tecnologia IPM não só aponta cenários ideais como também inclui explicações sobre as razões para cada escolha. Dessa maneira, a administração pública deixa de agir no escuro e passa a contar com um enorme potencial de dados que era desperdiçado ou subutilizado. “A decisão final sempre será do gestor, mas ele não vai ter que escolher entre um caminho ou outro às cegas”, reforça a engenheira Ana.

>> Vídeo: Por que criamos uma Inteligência Artificial especializada em gestão pública, a Dara?

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