Inteligência Artificial

A IPM Sistemas, empresa catarinense de tecnologia, acaba de anunciar investimentos de R$30 milhões em Inteligência Artificial e tecnologias emergentes com foco em impulsionar a saúde e educação brasileiras e apoiar governos em estratégia e atendimento à população. O primeiro investimento, de R$5,5 milhões, traz para o Brasil hardware e chips especializados em IA das fabricantes globais NVIDIA e Dell, em meio à corrida internacional pela tecnologia.

O investimento, que é um dos primeiros do país focado em IA, foi destaque na EXAME, um dos principais veículos de imprensa do Brasil de economia e negócios.

Em 2023, a IPM anunciou ao mercado Dara, sua plataforma de Inteligência Artificial para apoiar a gestão pública em estratégia, planejamento e serviços públicos digitais. Este ano, diante da expansão da demanda e disputa globalizada pela liderança em IA, a empresa viu a necessidade de investir em infraestrutura especializada como forma de sair na frente do mercado, proporcionado mais assertividade e performance em seus produtos ao passo em que fomenta as novas tecnologias.

Inteligência Artificial da IPM tem abordagem especializada

Para a engenheira Ana Luiza Mees, Head de Inteligência Artificial na IPM, o investimento solidifica um projeto mais amplo de IA com impacto social, via aplicação direta em tecnologias em saúde, educação e serviços públicos. “Temos a visão de entregar tecnologias que façam a diferença para a sociedade, aproveitando todas as camadas do ecossistema de IA, do hardware ao software, e desenvolvendo ferramentas com domínio de conhecimento especializado”.

A abordagem especializada da IPM, comenta Ana, permite entender e abordar os desafios de cada área, o que seria mais restrito com abordagens generalistas, popularizadas com tecnologias como o ChatGPT.

Para criar o ecossistema Dara, a empresa investe em desenvolvimento próprio, com IA específica e treinada considerando os desafios da gestão pública. Como a gama de soluções de IA da IPM é ampla, a empresa utiliza metodologias também especializadas, como machine learning, deep learning e NLP (Natural Language Processing).

Essa robustez tecnológica foi o que tornou importante o fortalecimento da estrutura de IA, com equipamentos especializados. Parte fundamental do processo de desenvolvimento de machine learning, a etapa de treinamento é a que permite que o software aprenda com os dados e situações, simulando a inteligência humana. Na prática, entretanto, é um processo que também exige equipamentos de alta performance, e que tem gerado uma corrida global pela compra de chips de IA e GPUs. Para sair na frente desse mercado e solidificar seu comprometimento com a evolução tecnológica, a empresa expande sua estrutura de Inteligência Artificial.

“Alguns modelos que criamos são tão avançados que levariam dias, às vezes semanas, para serem treinados durante nosso processo de desenvolvimento. Para o cliente, claro, a IA funciona na hora, provendo soluções de forma instantânea. Como trabalhamos na constante evolução deles, buscando aumentar sua acurácia, e estamos sempre desenvolvendo novas aplicações, foi fundamental investir em equipamentos que comportam essa exigência de performance e processamento da IA”.

Através de sua abordagem especializada, destaca Ana, a empresa consegue entregar soluções avançadas e precisas, adequadas até para as demandas mais pesadas e críticas. O resultado final é a alta performance ao gestor e servidor público, e ampliação da capacidade de processamento de IA por parte da IPM. Ou seja, as possibilidades e oportunidades de inovação em Inteligência Artificial aumentam.

IPM tem em 2024 o foco na inovação e transformação digital do setor público

Há 27 anos no mercado, a catarinense IPM Sistemas dedica-se a criar tecnologia para o setor público, contando hoje com mais de 850 órgãos governamentais atendidos. Desde 2023, tem despontado como uma das empresas nacionais fomentando inovação em Inteligência Artificial.

Ana Luiza Mees, que lidera a frente de IA na IPM, vê com entusiasmo o movimento. Graduada em Engenharia Elétrica e da Computação e Engenharia Biomédica pela Duke University, e mestranda em Inteligência Artificial pela Johns Hopkins, Ana retornou ao Brasil depois de suas experiências nos Estados Unidos para construir soluções avançadas de Inteligência Artificial no país.

“Olhamos com muito entusiasmo a perspectiva de impacto da IA em áreas importantes para o desenvolvimento nacional, e por isso promovemos investimentos estratégicos para colocar SC e o Brasil à frente da inovação no setor”, conta Ana Luiza Mees.

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